REGINO, Paula; FILADELFO, Bianca; GOMES, Tamires; BERTOZZI, Pamela
Orientadora: Aline de Melo Cruz
Manihot esculenta
referência: http://en.wikipedia.org/wiki/Cassava
Nome
científico: Manihot
esculenta.
Nome popular: Mandioca,
aipi, aipim, castelinha, uaipi, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa,
maniva, maniveira, pão-de-pobre,1 mandioca-brava e mandioca-amarga.
Partes tóxicas: O vegetal
que produz a mandioca é toda tóxica, contendo maiores concentrações do
princípio ativo no látex, principalmente na raiz (tubérculos) e folhas. Todas
as variedades são tóxicas, variando no teor do princípio ativo, de acordo com a
idade do da planta, clima e solo. A forma da intoxicação se dá por ingestão da
raiz ou folhas crua ou mal cozida.
referência: http://en.wikipedia.org/wiki/Cassava
Mecanismo de ação: Os
glicosídeos cianogênicos são solúveis em água, que potencialmente liberam HCN
(cianeto de hidrogênio ou cianureto de hidrogênio). Quando o material vegetal é
dilacerado como, por exemplo, mediante a mastigação, o glicosídeo em presença
de água é hidrolisado enzimaticamente por ß-glicosidases, que encontram-se
separadas dos glicosídeos no tecido vegetal intacto. As enzimas localizam-se na
parede celular e os glicosídeos cianogênicos nos vacúolos. Essa situação não
faz diferença para os ruminantes, uma vez que as bactérias ruminais podem
hidrolisar os glicosídeos cianogênicos com rapidez, liberando o HCN. Por outro
lado, o pH ácido do estômago nos monogástricos faz com que as ß-glicosidases
não atuem e a liberação do cianeto seja lenta, o que dá tempo para a sua
eliminação, sem alcançar a dose letal. A hidrólise dos glicosídeos cianogênicos
produz glucose e alfa–hidroxinitrilas. Esta última, quando catalisada por uma
hidroxinitrila liase, tranforma-se em HCN e nas acetonas correspondentes na
qual é rapidamente absorvida no tudo digestivo e distribuído para os tecidos
através da corrente sanguínea.
referência: http://umaquimicairresistivel.blogspot.com.br/2011/12/mandioca-um-exemplo-de-como-se.html
Sinais clínicos: Náuseas,
vômitos, cólicas abdominais e diarréia, além de sonolência e irritação da
mucosa oral, faringe e vias aéreas superiores acompanhada de salivação intensa
e hálito de odor de tucupi (sumo amarelo extraído da raiz da mandioca brava
quando descascada, ralada e espremida). Os distúrbios neurológicos que podem
estar presentes como: torpor, coma, convulsões tônicas, opistótono (posição do
corpo em que a cabeça, o pescoço e a coluna vertebral formam um arco côncavo
para trás), contratura dos masseteres e midríase. Distúrbios respiratórios são
importantes e freqüentes, como dispnéia e acúmulo de secreções, asfixia com
bradipnéia, apnéia, cianose e distúrbios circulatórios com alteração do ritmo e
hipotensão. Intoxicações graves podem levar a óbito.
Tratamento: Embora a
maioria das vezes os animais sejam encontrados mortos, dado a rapidez com que
ocorre a morte, a intoxicação cianídrica é uma das poucas intoxicações que tem
tratamento específico, com recuperação imediata. O tratamento é feito com uma
solução aquosa de tiossulfato de sódio a 20% na dosagem de 50 mL por 100 kg de
peso vivo (grandes animais) ou 0,5 mL por 1kg de peso vivo (pequenos animais)
por via endovenosa a qual funciona como antídoto. O esvaziamento gástrico
através da lavagem gástrica, deverá ser realizado após melhora das condições do
paciente. Promover tratamento complementar com sintomáticos, de suporte, e
avaliar as funções vitais. Manter as condições respiratórias e cardíacas
adequadas, e combater as convulsões com diazepínicos.
Referências:
SITE Toxicologia. Envenenamento por plantas: Síndrome cianogênica. Disponível em: < http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXI.sincia.htm >. Acesso em: março, 2015.
ARTIGO CIENTÍFICO: AMORIM, Sara Lucena de; MEDEIROS, Rosane Maria Trindade de; RIETCORREA, Franklin. Intoxicação por plantas cianogênicas no Brasil. Ciência Animal, 16(1):17-26, 2006. Disponivel em PDF em: < http://www.gege.agrarias.ufpr.br/plantastoxicas/arquivos/prunus%20sphaerocarpa.pdf
>. Acesso em: março, 2015.
>. Acesso em: março, 2015.
Sorghum sp
referência: http://www.plantzafrica.com/plantqrs/sorghum.htm
Nome científico: Sorghum sp.
Nome popular: sogro, milho-zaburro, durra, millet egípcio, feterita, milho da Guiné (África), jwari, jowar (Índia), juwar, milo (Espanha), entre outros.
Partes tóxicas: plantas
com folhas que tenham menos de 20 cm de altura ou 7semanas de plantio, ou
quando as plantas jovens rebrotam após terem seu crescimento prejudicado,
durante períodos de seca ou após geadas.
referência: http://www.plantzafrica.com/plantqrs/sorghum.htm
Mecanismo de ação: Os
glicosídeos cianogênicos são solúveis em água, que potencialmente liberam HCN
(cianeto de hidrogênio ou cianureto de hidrogênio). Quando o material vegetal é
dilacerado como, por exemplo, mediante a mastigação, o glicosídeo em presença
de água é hidrolisado enzimaticamente por ß-glicosidases, que encontram-se
separadas dos glicosídeos no tecido vegetal intacto. As enzimas localizam-se na
parede celular e os glicosídeos cianogênicos nos vacúolos. Essa situação não
faz diferença para os ruminantes, uma vez que as bactérias ruminais podem
hidrolisar os glicosídeos cianogênicos com rapidez, liberando o HCN. Por outro
lado, o pH ácido do estômago nos monogástricos faz com que as ß-glicosidases
não atuem e a liberação do cianeto seja lenta, o que dá tempo para a sua
eliminação, sem alcançar a dose letal. A hidrólise dos glicosídeos cianogênicos
produz glucose e alfa–hidroxinitrilas. Esta última, quando catalisada por uma
hidroxinitrila liase, tranforma-se em HCN e nas acetonas correspondentes na
qual é rapidamente absorvida no tudo digestivo e distribuído para os tecidos
através da corrente sanguínea.
Sinais clínicos: Agitação,
cambaleio e queda, timpanismo, depressão, desconforto abdominal, salivação
espumosa, dispnéia com ofegância e taquipnéia, tremores musculares e
incoordenação com andar cambaleante.
Tratamento: Embora a
maioria das vezes os animais sejam encontrados mortos, dado a rapidez com que
ocorre a morte, a intoxicação cianídrica é uma das poucas intoxicações que tem
tratamento específico, com recuperação imediata. O tratamento é feito com uma
solução aquosa de tiossulfato de sódio a 20% na dosagem de 50 mL por 100 kg de
peso vivo por via endovenosa a qual funciona como antídoto.
Referências:
ARTIGO CIENTÍFICO J. Escarião da Nóbrega Jr; Franklin Riet-Correa; Rosane M.T. Medeiros; Antônio F.M. Dantas. Intoxicação por Sorhgum halepense (Poaceae) em bovinos no semi-árido. Pesq. Vet. Bras. vol.26 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2006. Disponível em PDF em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2006000400003 >. Acesso em: março, 2015.
ARTIGO CIENTÍFICO: AMORIM, Sara Lucena de; MEDEIROS, Rosane Maria Trindade de; RIETCORREA, Franklin. Intoxicação por plantas cianogênicas no Brasil. Ciência Animal, 16(1):17-26, 2006. Disponivel em PDF em: < http://www.gege.agrarias.ufpr.br/plantastoxicas/arquivos/prunus%20sphaerocarpa.pdf>. Acesso em: março, 2015.
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